Friday, January 26, 2007

Kim gana el Premi Gat Perich

Kim (Joaquim Aubert Puig-Arnau, Barcelona, 1942) ha sido galardonado con el Premi Gat Perich en su decimosegunda edición. El galardón, consistente en un gato de plata que recuerda el dibujo que popularizó Perich en sus chistes diarios en EL PERIÓDICO y en otras publicaciones, le será entregado el próximo 10 de febrero. El acto será en Premià de Dalt, donde Perich veraneó y residió durante años.Martínez el Facha, creado en 1977 por Kim para el semanario El Jueves, lleva 30 años de publicación constante en la revista. Aunque en clave de humor, es el persistente recuerdo de una dictadura que nunca debería volver, pese a los deseos de un sector residual de españoles. Kim, atacado con insultos y amenazas desde la ultraderecha, se ha mantenido fiel a sus principios democráticos y, tanto Martínez el Facha como sus compañeros en hilarantes aventuras con final desastroso, son un referente para los seguidores de El Jueves y de los volúmenes de Pendones del Humor.Kim inició su trayectoria en 1976 en la revista Vibraciones y también publicó sus trabajos en Matarratos, Makoki, Por Favor, Muchas Gracias, Star, Titanic, Ajoblanco, Barrabás y otras publicaciones.Este año, si el tiempo lo permite, los concurrentes al Gat Perich navegarán en golondrina desde el puerto de Barcelona al de El Masnou y, de allí, en autocares, se dirigirán a Premià de Dalt. Es una innovación, aunque el dibujante Fer, promotor del premio, asegura que en los años en que el Gat Perich vuelva a Llançà se utilizarà de nuevo un tren especial. En esta ocasión el ministro de Justicia, Fernando López Aguilar, aficionado a dibujar cómics, ha prometido su asistencia.

Artistic-Point

Apreciado Artista,
Desde el momento de su nacimiento, Artistic-Point ha querido ser el punto de
encuentro de los artistas. Gracias a las facilidades de la red, hemos creado un
espacio donde los pintores, escultores, cantantes, músicos, humoristas,
dibujantes de cómic, de manga, escritores, guionistas, ilustradores y todo tipo
de artistas, pueden poner en común sus experiencias, dar a conocer sus
actividades y mostrar sus creaciones.
En Artistic-Point.com hemos iniciado una nueva etapa, con un nuevo formato
en nuestra página principal, donde actualizaremos a diario el material que
vosotros, los artistas, queráis aportar. Exposiciones, Conciertos, Encuentros,
Libros, Eventos, Productos; o simplemente, mostrar vuestra obra a los
visitantes de Artistic-Point.
Además, nos complace informaros de la apertura de nuestra nueva tienda.
Un cordial saludo.
--
Toni Gassó

info@artistic-point.com
www.artistic-point.com

Thursday, January 18, 2007

Mais um exemplo de Repressão ao humor em Espanha

Noticia saida no blog http://malagonadas.blogspot.com/ do nosso querido amigo Malagon

Caduca Hoy - Tras la denuncia de la Fiscalía por la portada de este suplemento de humor del periódico Deia, nos pidieron que apoyásemos a los autores con algún dibujo, y dicho y hecho, espero sirva para que la Fiscalía se eche para atrás y no sigan hacia adelante en este abuso contra la libertad de expresión contra estos estupendos humoristas que son Rodríguez y Ripa

http://www.deia.com/es/suplementos/caducahoy/2007/01/13/326764.php

Puede que os pida el corro electrónico y una clave, pero sólo lo hará una vez.

Wednesday, January 17, 2007

Caricaturas Crónicas 28

TOURADAS
Por: Osvaldo Macedo de Sousa

Mudam-se os tempos, mudam-se as formas de pegar nas coisas, que os cornos da vida são sempre os mesmos. Fala-se pois de touros e touradas, um círculo da vida onde uns são farpeados e outros triunfadores com direito a rabo, orelhas e demais prémios. Fala-se mesmo em tourada à «antiga portuguesa» como se a tradição fosse sermos toureados por gosto pelos governantes.
As pegas são, segundo dizem os entendidos, uma arte bem portuguesa como orgulho rácico de enfrentar olhos nos olhos o touro que investe, só que os investimentos não são muitos e raros os progressos nacionais. A pegar de cernelha é especialista o caricaturista, que não se recusa de olhar de frente o touro utilizando tudo o que lhe vem às mãos, e à cabeça. por não ser supersticioso de cornadura, para espetar uma tantas farpas no lombo do Poder. A tourada é certamente um campo com vasto pano para as suas faenas.
Duas formas há, de ir à tourada caricatural: o jogo político; e o humor da real tourada, mesmo quando é já república, A tourada como política foi inspiração vária para os tempos da monarquia, em que os caricaturistas decompuseram todas as artes e jogos possíveis, para apresentar os eternos problemas políticos das formas mais variadas, e sempre «novas», porque é na origilidade cénica que as eternas críticas se renovam.
Novas não eram as eleições, e cada vez mais difíceis as compras do voto: «Lamentações de um Forcado: - Chamei-o. Ele bufou, e doeu-me aqui... tornei a chamá-lo. Deu terra, e, em seguida... Ensarilhou comigo. Levei d' aqui assim... Mais d'aqui... E lá. Estou pronto! – 2$500 pelo voto de cada um, e levem-me para a Câmara de Deputados. Pega por pega prefiro pegar na questão de fazenda.» (Raphael Bordallo Pinheiro. in «António Maria» de 9/9/1880.)
Se os toureiros são sempre vencedores, não é desses que reza a nossa história, com nomes sempre mudados, enquanto que o touro, o sacrificado, é sempre o mesmo. Pode aparecer seja como a nação quando «trabalhada» por cavaleiros como a «Inglaterra», a «Alemanha», a «Espanha»… seja como Zé quando é o Governo a farpear com o eterno «deficit»: «Um diestro afamado, um artista, N' uma bela arrogância se apruma. Mas, fugindo manhoso da pista. Há vinte anos não faz coisa alguma.»
«Esse «touro» (deficit), que atroz nos persegue. Muita vez tem jurado matál'o. Mas apenas com arte consegue. Dar-lhes carnes, vigor e engordá1'o». (Nogueira, in «Os Pontos» de 24/5/1903).
Os tempos mudaram, os problemas políticos, sendo quase os mesmos, não podem ter o mesmo tratamento, por «superstição» dos políticos novos - «Então o teu marido não veio á tourada? - Não, mete-lhe impressão ver morrer os cornupetas...» (Stuart, in «Sempre Fixe» de 18/8/1927).
Perante tais condições político-sociais, o humor passa ao simples anedótico - «Meu irmão toureou tão bem na última corrida, em Elvas, que até veio o retrato dele a meio corpo nos jornais.» «- A meio corpo?!» « - Sim... a outra metade ficou na enfermaria.» (Stuart, in :«Sempre Fixe» de 9/10/1941).
É que quem vai á luta dá e leva, e é mesmo caso para o touro, que se pode chamar Zé, exclamar: «- E chamam a isto uma... sorte!» (Stuart, in «Sempre Fixe» de 3/10/1929).

Monday, January 15, 2007

Morreu a Cartoonista Conceição Cahu


Noticia publicada no
chavedoburaco.blogspot.com
do grande amigo Zé Oliveira
 
Partiu a 18 de DezembroViva Conceição CahuMaria da Conceição Souza Cahu, uma das poucas mulheres-caricaturistas brasileiras, faleceu no passado dia 18 com 62 anos de idade depois de ter completado 40 anos de carreira.Em 1992 tinha sido galardoada com o 1º Prémio (Categoria de Quadrinhos) no Salão de Humor de Piracicaba..
Iniciada nas revistas da Editora Abril, transitou para a Folha de São Paulo, e depois para Jornal da Tarde, Visão, Saúde em Debate, tendo deixado colaboração dispersa também por Nova, Play Boy, Cláudia, Capricho e Placar, revista de desporto onde muitos leitores supunham tratar-se de umhomem.. As palavras seguintes são de Bira Dantas (nhttp://neorema2.blogspot.com) e o desenho acima também.
MINHA HOMENAGEM À CONCEIÇÃO CAHU

É uma perda incrível. Eu conheci suas belíssimas charges, caricaturas e retratos em bico de pena (formidáveis) na Gazeta Mercantil na década de 80. E pude vislumbrar suas grandes charges da Copa em folhas inteiras de papel Schoeller no Instituto Rian, de Gualberto e Jal. Publicou recentemente uma HQ em parceria com Xalberto na Front, da Via Lettera. Eu a conheci na AQC (Associação dos Quadrinhistas e Caricaturistas SP), nos idos da década de 80. A reencontrei quando fiz um cartaz pro Dieese e ela havia feito o anterior, com influências peruanas na técnica de pintar com aquarela. Depois nos vimos na Merlin, uma livraria de HQ em Pinheiros onde o Jal tentava reagrupar os cartunistas de volta à uma associação. Lá toquei gaita e ela se emocionou com Asa Branca, vinha de uma família pernambucana repleta de músicos. Em 2000, fomos à Pizzada e nos reencontramos. Pela última vez. Conceição, artista incrível, ouça uma gaita triste que soa pra te alegrar, onde quer que estejas!Bira

Saturday, January 13, 2007

Censura ao Humor em Marrocos – NICHANE perseguido

Mais um exemplo da falta de inteligência, da falta de tolerância, da falta de democracia.
Mais um exemplo do extremismo estúpido, e incoerente de muçulmanos que defendem valores retrógrados:
(Notícia saída no Courrier Internacional de 5 de Janeiro de 2007)
MARRICOS NÃO GOSTA DE GRAÇAS
«Piadas: como os marroquinos gozam com a religião, o sexo e a política», foi a manchete de 9 de Dezembro da NICHANE. Esta revista semanal de língua árabe explicava, num longo artigo, o papel das anedotas mais populares no país. Passada uma semana, a revista foi atacada num «site» islamita e por um dos editorialistas mais lidos de Marrocos. O «site» da «Tel Quel», publicação francófona «irmã» da «Nichane» informa que o Director e a autora do texto foram processados pelo Estado, por «atentado contra valores sagrados». Arriscam-se a três a cinco anos de cadeia. O primeiro-ministro não esperou pelo fim do processo, previsto para 8 de Janeiro, e proibiu a «Nichane» a partir de 20 de Dezembro. Escreve a «Tel Quel»: «Elevam-se vozes, em todos os grupos religiosos, oficiais ou clandestinos, para pedir que se limpe a odiosa afronta aos muçulmanos, através de medidas extremas contra o «Nichane» e os seus jornalistas.

Tuesday, January 09, 2007

Caricaturas Crónicas 27

O VINHO, A FÓRMULA DO ESQUECIMENTO
Por:Osvaldo Macedo de Sousa

Estranhos são os caminhos do humor, quando está limitado na sua criatividade, tal como o são por vezes os da vida, ziguezagueando nos meandros dos condicionalismos inevitáveis.
O ziguezague tanto pode ser de efeito ou consequência. Neste último estão incluídas as pessoas que, desiludidas com as turbulências do quotidiano, escolhem os caminhos do esquecimento, que tem no vinho uma das suas portas de entrada.
«ln Vino Veritas - Dizem que o vinho afoga as mágoas! Talvez... mas as minhas naturalmente usam escafandro.» (Stuart Carvalhais, in «Sempre Fixe» de 9/3/1936).
Esquecer foi a preocupação de muito português, durante o dito Estado Novo, seja por cegueira, comodismo ou impotência, transformando-se esse néctar do esquecimento, veículo da fuga à realidade. Para o humorista o vinho foi um substituto temático, na impossibilidade de satirizar o Poder, a despolítica governamental, e como sempre é o Zé que serve de bombo dos políticos ou de galhofa para os outros Zés, companheiros na vida, compadres nas desgraças.
«Ó Tiozinho, caia lá outra vez que a gente há que tempos que não vai ao Coliseu.» (Stuart, in «Álbum»)
A crítica social é pois a alternativa humorística, já que o povo não se importa de rir de si próprio, tem humores que suportam tudo, e é necessário manter pelo menos o espírito vivo nesta selva de feras insaciáveis. O Zé contenta-se em ser um morto-vivo, rodeado por zoologias mais inocentes, como as cegonhas, peruas, osgas, borrachos... e ri até cair.
«- Dê cá dois decilitros...» «- Não lhe vendo mais vinho. O Senhor já está como há-de ir!» «-Não estou, não. Eu vou sempre de gatas.» (Stuart, in «Álbum»)
Cada um poderia mesmo ir como queria? O vinho para muitos era o calor do estômago vazio, o afago quente nas misérias que corrói as entranhas (e não continua ainda a ser em algumas das regiões da nossa província?), mas mesmo esse companheiro por vezes era inacessível.
«Portugal, país vinícola... A carestia do vinho retirou ao Povinho o direito de ficar 'torto'. Tinto vulgar, quase pelo preço do perfumado Borganha, havemos de concordar que é uma verdadeira pouca 'borganha'.» (Francisco Valença, in «Sempre Fixe» de 25/5/1942.)
Dessa forma se tirava o remédio caseiro a muita alma dorida. «- O médico disse ao meu pai: abafe-se, abife-se e avinhe-se! - Mas ele vem bêbado... - É que vem do tratamento.» (Stuart, in «Álbum».)
É mais fácil tomar um copo, logo outro, começar a ver as realidades turvas, logo de seguida aéreas, do que enfrentar os polícias que também põem as pessoas «tortas», enfrentar os políticos que nos envolvem nas linguagens tortuosas. Deixando-se governar por quem mostre mais força, deixando-se na modorra do comodismo feito ressaca, é mais fácil ao Zé esquecer do que pensar.
Para o humorista é mais fácil ironizar no traço grosso do que deixar o espaço branco imposto pela censura. «Pediram-me um desenho a traço grosso. Querem mais grosso (bêbado) do que isto?» (Jorge Barradas, in «Sempre Fixe» de 1214/1928.)

Wednesday, January 03, 2007

Anna Politkovskaya


Welcome to the exhibition devoted to the memory of prominent Russian journalist Anna Politkovskaya. "http://www.cartoon-expo.com/Politkovskaya/thumbnails_view_anna.html"
In her articles Anna exposed corrupt politicians, war criminals, sharply criticized the government. She was also a distinguished human rights advocate. Her murder at the hands of professional killer is another example of similar occurrences in modern Russia. There have been other journalists in Russia who wrote the truth, but her voice sounded louder than anybody else's," Grigory Yavlinsky, leader of the Yabloko party, told RFE/RL's Russian Service. In the end, Politkovskaya was killed because of her refusal to soften her criticism of the Kremlin, he believes. "She was not simply a political journalist; she was a political opponent of the authorities. In this case it is evident that they have destroyed a political opponent. The authorities have begun eliminating their political opponents physically." The exhibition will be open in full after December 10th. The new entries are coming untill this date.The exhibition was opened on December 10th 2006 on this site. 125 artists from 41 countries sent totally 403 works.75 were selected for our virtual gallery.
The list of 41 countries:Afghanistan, Algeria, Argentina, Armenia, Austria, Azerbaijan, Bangladesh, Belarus, Bosnia-Herzegovina, Brazil, Bulgaria, China, Cyprus, Egypt, Finland, France, Germany, Great Britain, Greece, India, Iran, Ireland, Israel, Italy, Japan, Kazakhstan, Macedonia, Mexico, Montenegro, Morocco, Poland, Romania, Russia, Serbia, Slovakia, South Korea, Spain, Turkey, Ukraine, Uruguay, USA
The list of participants:
Argentina - Santiago Cornejo
Armenia - Arsen Dizo
Austria - Hule Hanusic
Azerbaijan - Seyran Caferli Babak Rustamzadeh Ibrahim Nesirli
Brazil - Amorim Marcio Leite Da Silva
Bulgaria - Stefan Despodov
China - Jiang Lidong, Fan Jun, Gai Yu Xiang Yu Yang, He Xin, Sheng Kai
Cyprus- Huseyin Cakmak
France - Carlos Brito, Bernard Bouton
Germany - Alexandr Mitnyk
India- Jaiganesh Subramaniam
Iran - Shiva Zamanfar
Italy - Andrea Bersani, Alessandro Gatto
Macedonia - Jordan Pop-Iliev
Morocco - Tallil Abdellatif
Poland- Tomasz Wołoszyn Justyna
Romania- Ovidiu Ambrozie Borta, Liviu Stanila
Russia - Victor Bogorad, Sergey Elkin, Mikhail Zlatkovsky, Sergei Tunin, Vasiliy Alexandrov, Slovakia - Lubomír Kotrha, Peter Luko
South Korea- Young Sik Oh Dae Jin Kim
Spain - Armando Salas, José Ortiz Carbonero
Turkey- Ismail KarOguz Gurel
Ukraine - Dmitriy L. Bond, Vladimir Kazanevsky
USA - Andrey Feldshteyn, Damian Sheridan, Zach Trenholm

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