Saturday, March 28, 2009

Artefacto 16 de Omar Zevallos


Aquí va una nueva edición de Artefacto. Tenemos una entrevista la genial Carlos Meglia, en homenaje luego de su penosa muerte hace ya casi un año, además, una nota sobre los 70 años de Pinocho y los mejores avisos publicitarios del año pasado. Realmente buenos.
También nuestro amigo y colega cubano Alex Falco, nos concedió una entrevista para hablar de su humor; y claro mucho más en este número que viene con todo.
Ya saben que pueden bajarlo de:

http://artefacto.deartistas.com/

http://omarzevallos.blogspot.com/

Thursday, March 26, 2009

Humorismo por Mihura

"Humour and humanism are as two siamese that if they broke up they die"
"Humorismo e humanismo são como dois siameses que se se separam morrem"

Wednesday, March 25, 2009

XIII SALÃO LUSO-GALAICO DE CARICATURA VILA REAL /2009

1 Aberto à participação de todos os artistas gráficos com humor, residentes em Portugal e na Galiza.2. O tema lançado a desafio aos humoristas, este ano, é "Músicas & Músicos" (paródias a musicas, a estilos musicais, a instrumentos e caricaturas de músicos, bandas…).
3. Cada artista pode enviar até 4 trabalhos, em preto e branco formato não superior a A3 (de preferência A4), aberto a todas as técnicas e estilos, (os trabalhos feitos a computador, para alem do seu envio em suporte informático - CD ou disquete a 300 dpis Jpeg – devem ter também um prints em A4, assinados à mão e numerados 1/1) como caricatura, cartoon, desenho de humor, tira, prancha de bd (história num prancha única)… devendo estes vir identificados no verso com nome e morada, e-mail, telefone e nº contribuinte. A acompanhar os desenhos deve ser enviado um mini curriculum do artista para aparecer no catálogo.
4. Os trabalhos serão julgados por um júri constituído por: um representante da Câmara Municipal de Vila Real; do Governo Civil de Vila Real, da Delegação Norte da Secretaria de Estado da Cultura, Do Turismo do Marão, António Manuel Pires Cabral e Elísio Amaral Neves Assessores do Pelouro da Cultura, o Presidente da Humorgrafe e o cartoonista Rui Pimentel (artista plástico convidado), sendo outorgados os seguintes Prémios:
* 1º Prémio do XIII Salão Vila Real / 2009 (no valor de € 2.000)
* 2º Prémio do XIII Salão Vila Real / 2009 (no valor de € 1.500)
* 3º Prémio do XIII Salão Vila Real / 2009 (no valor de € 1.000)
Menções Honrosas (no valor de € 500)
5. O júri outorga-se o direito de não expor aqueles trabalhos que não atinjam a qualidade mínima exigida.
6. Os trabalhos premiados ficam automaticamente adquiridos pela organização (CMVR). Todos os outros serão devolvidos após a exposição, com o respectivo catálogo.
7. Os direitos de reprodução são propriedade da organização, logo que seja para promoção deste Salão, e discutidos pontualmente com os autores, no caso de outras utilizações.
8. Os trabalhos devem ser enviados até 8 de Maio de 2009, para:XIII Salão Luso-Galaico de Caricatura de Vila Real / 2009
Edifício da Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira
Rua Madame Brouillard
5000- 573 Vila Real / PORTUGAL
9. O XIII Salão Luso-Galaico de Caricatura de Vila Real / 2009, realiza-se na Galeria de Arte do Teatro Municipal de Vila Real de 27 de Junho a 31 de Julho. A entrega dos Prémios realiza-se na noite de 11 de Julho com a Festa da Caricatura. A exposição, será apresentada posteriormente em Ourense (como nos anos anteriores) numa cooperação com a Casa da Xuventude.
Uma Organização: CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL
Uma Produção: HUMORGRAFE
humorgrafe_oms@yahoo.com
http://humorgrafe.blogspot.com/

Tuesday, March 24, 2009

BY PHILIPON :
"The things that I am being accused of it is not in the drawings, but in it's conscious"
"Aquilo de que me acusam não está no desenho, mas na sua conciencia"

Monday, March 23, 2009

Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal - 1894 (Celso Hermínio...)

Por: Osvaldo Macedo de Sousa

No ano de 1894, para além da continuação do “António Maria" "Charivari" "Pontos e Virgulas" "O Pimpão" (onde finalmente a ilustração terá cada vez maior importância, apesar de a tendência temática se virar mais para o 'erotismo'), nascem "O Folião", "O Borga" (que é de Braga), assim como "O Micróbio" onde uma nova estrela do firmamento gráfico nasce. O artista de que falamos é Celso Hermínio.
«Que resta de Celso Hermínio, - escreve Armando Boaventura in "Comércio do Porto" de 3/6/1937 - o genial caricaturista que, na sua época, rivalizou, por vezes vantajosamente, com os mestres contemporâ­neos da caricatura francesa - como Rene Gill e ValIoton - ombreando, simultaneamente, com os mestres portugueses, entre os quais o grande Rafael Bordalo Pinheiro e seu filho Manuel Gustavo que o contavam entre os melhores colaboradores do "António Maria" e de "A Paródia" ? .. »
«Apenas, e para raros coleccionadores, reproduções dos seus "portraits-charges" e aqui além uma ou outra página de fulminante critica política, sobretudo as que publicou nos semanários "O Micróbio" e "O Berro" que, fundou e dirigiu, quando se instalou em Lisboa. E todavia o Porto nunca o esqueceu completamente - e, ainda hoje, há quem o lembre - evocando, simultaneamente, a sua época. É que Celso Hermínio surgiu para a vida artística do velho burgo, que é a capital do Norte e «Invicta Cidade» quando Inácio de Pinho pontificava entre «os rapazes que desfraldavam o lábaro revolucionário do «simbolismo». »
Celso Hermínio de Freitas Carneiro, filho do escritor e dramaturgo General Gaudêncio Eduardo Carneiro, herdaria de seu pai a sensibilidade artística, o espírito guerreiro, mas não o sentido da ordem e obediência hierárquica. Nascido em Lisboa em 1870 (2/3/71 - 8/3/1904), irreverente desde logo, encontram-se os seus primeiros esboços jornalísticos em S. Miguel (Açores), onde acompanhava o seu pai em serviço militar, num jornal satírico familiar ("A Mosca").
Como filho obediente, segue o percurso académico delineado pelo progenitor, até ser integrado na ordem militar, ao serviço de El-Rei. Só que nem a disciplina, nem o Rei, eram das suas simpatias, e perante o fracasso da revolta republicana do 31 de Janeiro de 1891 no Porto, e para salvaguardar a sua integridade física, prefere abandonar discretamente o exército, e procurar nova profissão.
Logo em 1892 vamos encontrar ilustrações suas no "Supl. Illustrado de O Universal", que como vimos, era um fascínio existente desde a sua infância - o humor gráfico. Se era inata a sua aptidão, como consegue a sua integração no meio jornalístico? Armando Boaventura diz que é no Porto, com "Os Simbolistas". Outros dizem que é em Lisboa, nas tertúlias do Manuel Gustavo, integrando os "Nefelibatos", "Os Novos" ...
«Celso Hermínio, quasi uma creança ainda, mercê d'um talento grande, desequilibrado, crivado de geniais lampejos, e de somnolencias estranhas, tem-se em poucos anos elevado bem acima do nível em que se rastejam os banaes, e os nulos.»
«/ ... / Custa a crer, ante a timidez delicada de maneiras, mal dissimulada por uns ares petulantes de bohémio, d' esse rapaz attencioso, dócil, quasi meigo, que ele seja o audacio revoltado do "Micróbio" e do "Berro" »
«Onde começou essa carreira que parece conduzi-lo a um brilhante futuro? Pela bohémia artística, nas mezas dos cafés, pelas redacções dos jornais, onde começou a dar sahida aos borbotões de ideias que lhe irrompiam da imaginação vivaz por meio da penna, antes de encontrar a vasante mais adequada às suas faculdades - o lápis » (Ribeiro Arthur in “Artistas Contemporâneos" Lisboa 1898).
Apreciado pela família Bordallo, é então convidado como colaborador do “António Maria", onde começa a trabalhar a 19 de Fevereiro de 1894, mas logo em Julho prefere lançar o seu próprio jornal "O Micróbio", em colaboração artística com Augustus (Augusto Pina), e colaboração literária de Tito Martins. Um jornal onde o traço de Celso se vai afirmando, e fundamentalmente se vai libertando da influência raphaelista.
Admirador de Raphael, creio que Celso tinha a consciência que essa não era a estética mais adequada para sua necessidade satírica, a sua agressividade e rudeza de expressão, e para a sua fervilhante criatividade. Dessa forma vamos descobrir as suas linhas emaranhadas num barroco decorativo, que poderemos dizer influenciado pelas 'arts and crafts', pela 'art nouveau', prosseguindo posteriormente para uma síntese caligráfica nervosa de um pré-expressionismo. Infelizmente a sua carreira foi curta, não tinha referências, ou ambiência, para se desenvolver numa linha de vanguarda internacional; de todas as formas, se a sua obra será desigual, balançando entre um academismo raphaelista, por vezes perdida nos barroquismos, encontramos obras geniais que finalmente dão um novo fôlego à arte em Portugal. A Caricatura retomará o seu papel de vanguarda, juntando-se a Celso outro jovem de nome Leal da Câmara. Pena foi que o resto das artes não tenham compreendido esta nova ruptura estética, e tivessem que esperar mais de uma década para romperem com o academismo naturalista.
Desta forma se inicia a primeira ruptura estética com o raphaelismo, apesar deste, pela sua força, e por ter adoptado características nacionais, se manter até aos dias de hoje. Esta ruptura foi estética, mas também satírica, já que se verifica uma radicalização estética, uma radicalização satírica, a qual se pode dizer panfletária. Não é o panfletarismo dos primórdios, onde "O Patriota" e demais jornais levavam a crítica ao insulto pessoal, mas um panfletarismo republicano radical, onde pela primeira vez as ofensas personalizadas não são os políti­cos, mas o Regime nas figuras do Rei e da sua Polícia opressora.
A radicalização pode-se encontrar como consequência do rotativismo, em que por muito que se critique um Governo, não há alternativa partidária. A promiscuidade entre os políticos é total, e o Zé conta sempre com o mesmo, seja qual for o partido monárquico que lá esteja: «Quando o povo diz aí, o Governo diz daí» ("Pontos nos ii" 11/9/80). Os Governos «são como aqueles ferreiros de capelistas; quando o Governo X está no Poder, o povo é sempre um arruaceiro que precisa de guarda municipal como de pão para a boca, ao passo que o Governo Y lhe chama povo livre que pretende zelar os seus interesses. Desce o Governo X e sobe o Governo Y; é logo este quem fornece guarda municipal aos arruaceiros e àqueles que aplaudem o procedimento do povo soberano. Por isso se vê que o Zé Povinho tem nos governos /.../ duas parcialidades que o aplaudem e o zurzem - alternadamente, para não cansar o braço. Em vendo alguém a dar-lhe palmas, já sabe que amanhã lhe dará pancada» (RBP in "Pontos nos ii", 7/4/85).
Almeida e Silva, por seu lado encontrou a definição correcta destes governos: «Um Governo de Cauchú - É muito maleável. Estende-se ou encolhe-se, conforme a situação.»
«É um perfeito governo de cauchú, porque apertado, espremido, entalado e achatado até à última pela oposição, comprime-se, geme, chia, barafusta e encolhe-se até ás menores dimensões. Largam-no, convictos de que ficou amassado de vez, estende-se, grita e salta por cima de todas as considerações, ficando novamente aprumado» (AS, in Charivari 22/6/89)
Os caricaturistas bem tentam mostrar isto ao povo, só que, segundo Sanhudo, «o povo português é exactamente da índole do boi. Uma criança qualquer o conduz aonde deseja sem que ele saia da sua mazorrice habitual. Não é como o couraçado Pimpão: que, se apertam muito com ele estoira. Nem como a nossa guarda municipal - que esmaga tudo quanto encontra diante de si... em certas ocasiões. O povo português é como o boi de trabalho, tem força mas não sabe que a têm. É preciso picarem-no tanto para ele andar mais um pouco...» (in Sorvete 16/7/82)
E o caricaturista não desiste, nem que se tenha de tornar mais agressivo.

Thursday, March 19, 2009

Caricature by Gombrich

The Caricature assume the theoretical discovery of the differences between the seemed and the equivalence"
"A Caricatura presupõe o descobrimento teórico da diferença entre o parecido e a equivalencia"

Humor por Millor Fernandes

"A mordaça aumenta a mordacidade"
"The gag increase the mordacity"

http://hellasart-newscartoonists.blogspot.com/ INFORMATION ABOUT THE BIG INTERNET-S ANTHOLOGY OF ALL GREEK CARTOONISTS

http://hellasart-newscartoonists.blogspot.com/
klikkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk sas afora

ATHENS :I6/3/O9
DEAR MRS PRESIDENT.
AS A MEMBER OF: ((FECO GR LEVADEA))
I HAVE THE PLEASURE TO INFORME YOU (IF YOU LIKE)
THAT NOW WE HAVE AN EXTRIMELY LARGE BLOG WICH COVERS THE WORK OF all THE GREEC CARTOONISTS AND COMICS MAKERS.(The contemporary ones).
_ITS PASWORD IS UP TO MY MESSAGE.
THANK YOU.
CINSERELLY YOURS.
DEMETRIOS

http://www.dessin-humour.com/presse.htm


Wednesday, March 18, 2009

Andrei Puchkaniou (1960-2009)

8 March, was killed tragically outstanding Belarusian artist Andrei Puchkaniou, the cartoonist.
Andrei Puchkaniou (1960-2009) was undoubtedly the most internationally well-known Belarusian cartoonist. He was the winner of, among other competitions, Aydin Dogan (Turkey), Yomiuri Shimbun (Japan), Satyrykon (Poland), Jaka Bede (Poland), Biennial Písek (Czech Republic), Biennial Tehran (Iran), and Kolasin (Montenegro).
Total outstanding work of his great originality and a unique technique of drawing a few dozen times to be awarded on all continents. With part of his creativity can see in the virtual museum of the Turkish Competition Aydin Dogan:
http://www.aydindoganvakfi.org.tr/Gallery/CaricatureList.aspx?Lng=2&PID=2332
This report from: http://hajnos.miroslaw.w.interia.pl/


IQUE - Um mestre do cartoonismo brasileiro


Fará 20 anos em Setembro que conheci o Ique nos Festivais de Caricatura de St. Esteve. Mantevimos contacto durante uns anos, mas de repente perdemo-nos. Graças à internet redescobrimo-nos e é com muito orgulho que mostro aqui alguns trabalhos deste mestre brasileiro da caricatura e do humor. Um grande abraço Ique.

Dalai Lama: Esta é arroz de festa. Cada um de nós já fez a sua.

Fidel Castro: O poder que se apaga.

Ique - Rio de janeiro, RJ, Brazil. Jornalista, cartunista, escultor e roteirista. Chargista do Jornal do Brasil há mais de 20 anos, tem dois livros de charges. O segundo deles com trabalhos publicados no jornal O Estado de São Paulo. Publicou também no Jornal O Dia e no diário esportivo Lance. colaborou para inúmeras revistas como Playboy, Vejinha, Mad, Fatos, Courrier International e revista da semana. Ganhou 2 prêmios Esso de Jornalismo. É escultor com dois trabalhos em bronze no Rio de Janeiro, sendo um deles o Corneteiro de Pirajá, em Ipanema. É atualmente autor roteirista da TV Globo escrevendo o humorístico Zorra Total.
http://www.ique.com.br/
http://blique-oblogdoique.blogspot.com/

NOTICIAS SOBRE LA RISA: EL HUMOR, LO CÓMICO Y LA CARICATURA

NOTICIAS SOBRE LA RISA: EL HUMOR, LO CÓMICO Y LA CARICATURA
9 Escuela Internacional de Verano y Symposium sobre el Sentido del Humor y la Risa:Teoría, investigación y aplicaciones.Theory, Research and Applications, 9th International Summer School and Symposium on Humour and LaughterDel 29 de Junio al 4 de Julio de 2009Carmen de la Victoria. Universidad de Granada
MAS INFORMACIÓN AQUÍ:
http://redreir.blogspot.com/

Con un saludo desde Madrid
CARLOS ALBERTO VILLEGAS URIBE

Monday, March 16, 2009

Instituto Camões leva representação caricatural a Varsóvia


Pedro Ribeiro Ferreira, Carlos Laranjeira (caricaturistas) e Osvaldo Macedo de Sousa (Historiador da Caricatura Portuguesa e Curador da Exposição) junto ao simbolo de Varsóvia - A Sereia

Momento de descanço com o representante do Instituto Camões Dr. José Carlos Dias


Palestra e caricatura ao vivo na Universidade de Warsaw (Instituto de Estudos Ibéricos)

Entrada da Universidade de Varsóvia
(Carlos Laranjeira, Osvaldo de sousa, José Carlos Dias e Pedro Ribeiro Ferreira)
Per e Carlos junto ao Cartaz a anunciar a palestra

Osvaldo Mascedo de Sousa a proferir a sua palestra

A Caricatura Desportiva em Varsóvia (Polónia) - Centro Lowicka - "Futebolowe strojenie min"



Exposição de Caricaturas no Centro Lowicka: José Carlos Dias (Leitor e representante do Instituto Camões em Varsóvia), Carlos Laranjeira e Pedro Ribeiro Ferreira (Caricaturistas) e Osvaldo macedo de Sousa (Curador da exposição) A exposição é composta por obras de Carlos Laranjeira, Pedro Ribeiro Ferreira e Ricardo Galvão, mas só os dois primeiros puderam ir a VarsóviaImagens da inauguração com vinho português

 Hora dos discursos - Os Portugueses frente ao representante do Instituto camões e do Centro Lowicka
http://komiks.nast.pl/galeria/5/1216/Wystawa-karykatury-portugalskiej-zdjecia/

Encontro Caricatural no Liceu Ruy Barbosa de Warsaw


Aqui a ser apresentado pela Professora Grazyna Misiorowska para aminha conferencia sobre a Arte da Caricatura
Uma plateia muito interessada. Metade destes alunos estudam Português neste Liceu em Warsaw

Carlos Laranjeira aproveitou a lição para fazer ao vivo o trabalho que preparava para o jornal Record
A Conferencia foi complementada com caricatura ao vivo, e com um wrokshop sobre caricatura



Festa da Caricatura no Centrum Komiksu em Warsaw com Carlos Laranjeira e Pedro Ribeiro Ferreira





Portugal na Warszawskie Spotkania Komiksowe


 A Minha conferencia nos Encontros de BD

Caricatura ao vivo nos Encontros de BD de Warsaw


Tuesday, March 10, 2009

Wystawa karykatury portugalskiej zabawy z piłką/futbolowe strojenie min


W dniach 12-22 marca obejrzeć będzie można wystawę karykatury portugalskiej, która to jest ekspozycją towarzyszącą rozpoczynającym się dwa dni później Warszawskim Spotkaniom Komiksowym.

W trakcie WSK planowane jest spotkanie z dwójką spośród wystawiających się autorów oraz sesja rysowania karykatur na żywo.

Co?
60 rysunków piłkarskich, które przedstawiają graczy trzech wielkich portugalskich klubów (Sportingu Lizbona, Benfiki Lizbona i FC Porto), międzynarodowe gwiazdy jak Zidane, Ibrahimovich czy Ronaldinho, a także trenerów, arbitrów i innych piłkarskich szaleńców.

Auotorzy karykatur, Carlos Laranjeira, Pedro Ribeiro Ferreira i Ricardo Galvão to uznani portugalscy rysownicy, których kariera trwa od ponad 15 lat; nagradzani byli w wielu krajowych konkursach.

Gdzie?
Galeria Centrum Łowicka
Ulica Łowicka 21
Warszawa

Otwarcie
Wernisaż wystawy przy kieliszku portugalskiego wina: 12 marca od 19:00.
Na otwarciu wystawy obecni będą autorzy Carlos Laranjeira i Pedro Ferreira

PROGRAMA DA PRESENÇA PORTUGUESA
12 de Março, 5ª feiraPalestra sobre a “Humor e Caricatura em Portugal” por Osvaldo Macedo de Sousa e sessão de caricaturas ao vivo com os caricaturistas Carlos Laranjeira e Pedro Ribeiro ferreira
11:30 horas, Sala 217Instituto de Estudos Ibéricos e Ibero-americanos da Universidade de Varsóvia

Abertura da exposição “Futebolowe strojenie min” (Carlos Laranjeira, Pê e Ricardo Galvão) seguida de vinho de honra.
19 horas, Galeria do Centro Łowicka (http://www.lowicka.pl/)
Centro Łowicka, Ulica Łowicka 21,

13 de Março, 6ª feiraEncontro no auditório do Liceu Ruy Barbosa com Palestra de Osvaldo Macedo de Sousa e sessão de caricaturas com Carlos Laranjeira e Pedro Ribeiro Ferreira
11:45 - 12:45 – Liceu. Ruy Barbosa ul. Burdzynskiego

Sessão de caricaturas (a confirmar) com Carlos Laranjeira e Pedro Ribeiro Ferreira
16:00 - 18:00 – Centrum Komiksu
14 de Março, SábadoPalestra sobre o “Humor na Cultura Portuguesa” por Osvaldo Macedo de Sousa
10:30 – 11:30 Warszawskie Spotkania KomiksoweKlub Palladium, ulica złota 9

Sessão de caricaturas ao vivo com os caricaturistas Carlos Laranjeira e Pedro Ribeiro Ferreira.
14:00 – 16:00, Warszawskie Spotkania KomiksoweKlub Palladium, ulica złota 9

Santiagu inaugura exposição em Fafe a 13 de Março pelas 21h30 na Casa Municipal da Cultura - 50 Caricaturas da Actualidade


Exageros para Santiagu?? Apenas linhas, traços de admiração.
Por: Osvaldo Macedo de Sousa

Há traços que nos unem, há bissectrizes que nos estrangulam, há paralelas que nunca nos encontram. Linhas, traços, pontos e exclamações constroem a nossa vida de interrogações, quais tragédias de rugas, quais comédias no espelho das vaidades. Exageramos para sobreviver, porque nada mais mortífero que o silêncio de um gráfico, que o descampado branco de uma página.
De exageros vive António Ferreira dos Santos e, não são exuberâncias dizer que estamos perante um dos mais importantes e interessantes caricaturistas nacionais da actualidade que, para não sofrer as penas do inferno pelos seus abastamentos, se rebaptizou Sant’iagu.
Será um exagero dizer que o conheço desde a sua infância etária, mas posso dizer que o conheço desde a sua adolescência estética, e o vi conquistar a maioridade. Tenho acompanhado o seu crescimento omnipotente, tenho sido subjugado pelo seu talento, pela sua originalidade, pela sua irreverência em ir sempre mais além na ousadia estética, no “caricare”, no captar novos traços, novas bissectrizes, novas paralelas que se cruzem neste espelho de abastanças sem vergonha, que são as vaidades.
Com Santiagu, as páginas brancas da monotonia ganham vida, numa constante labuta pedagógica de ver o mundo pelo lado do sorriso. Como professor, como pedagogo que é, sabe que só através da irreverência (com respeito pelos outros), do humor, da aceitação de como e quem somos, de como são e de como são os outros podemos olhar o futuro com optimismo e esperança. Não há progresso sem a liberdade de expressão, sem a liberdade do sorriso de pensamento.
Talvez alguns possam achar que ele é exagerado nas suas “charges”, nas suas ironias filosóficas, nos seus retratos… Não é defeito, é feitio. Não é cirurgião plástico, é descobridor de máscaras. Em traços, pontas e linhas ele chama-nos a atenção de algo para além do evidente. Só assim se pode passar para além do espelho politicamente correcto, do fotomaton em pose estática e amorfa. No seu trabalho há exuberâncias, repuxando a linha aqui, o traço ali, o ponto da identidade no âmago da alma, os esgares do identificável, as rugas da sabedoria do tempo, o “brilhozinho nos olhos” da ironia, realidades da vida para além das aparências. A nossa vida é uma tragédia, a dos outros uma comédia e, no grande palco do universo, não passamos de um “ponto”.
Santiagu é um exagerado, é um artista pedagogo, é um traço primaveril no grotesco do nosso contentamento. Possa eu acompanhar por muitos mais anos a sua criatividade, a sua originalidade, o seu constante crescimento filosófico e estético e, acima de tudo, a sua amizade.
Santiagu, obrigado pelo teu talento.

O Cartoonista... por Gualter Cardoso

"O Cartoonista é ainda o quimico da vida moderna. Sintetisa em traços o séc. XX. Restringe-o, simplifica-o, compõe-no. É o telefone, o automóvel, o relógio, o tremendo relógio, os tremendos minutos e segundos que constituem a vida actual, vertiginosa Jazz-bandesca - a vida a 80HP"
"The Cartoonist still is the chemist of modern life. He synthesises in lines the 20th century. Restrict it, simplify it, compose it. Is the telephone, the car, the watch, the tremedous watch, the tremedous munites and seconds that makes the actual life, vertiginous, "jazz-bandesca" the 80 HP life"

Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal - 1893

Por: Osvaldo Macedo de Sousa

No ano de 1893 surge o jornal "Pontos e Virgu­las", mais um no Porto, com obras de um (Avelino de Sousa) Pires Guimarães, Raphael Gil, Nogueira... Também neste ano se destacam as colaborações de Raphael Bordallo no "Comércio do Porto".
Um dado constante, é a base dos editoriais dos primeiros números dos jornais humorísticos. Naturalmente aqui apresentam o seu editorial, as suas intenções. Só que estas, na grande maioria, não passam de banalidades, defendendo apenas que são porta-voz da Verdade. E no caso das orientações filosófico-humorísticas denota-se uma falta de consciência estético-social, de um desconhecimento da importância do humor na influência da opinião da sociedade. O humor existe apenas como divertimento, ou como fórmula jornalística de ser oposição. Isto não acontece com os jornais de Raphael, onde na maior parte das vezes são pequenos tratados filosóficos do papel do jornalismo e da crítica. Entretanto, apesar de nem sempre vir manifesto no editorial do jornal, surgem alguns humoristas de poderosa consciência política, que conhecem a arma que têm na mão, e que a vão usar nos seus objectivos ideológicos.
Como referi, surge então o "Pontos e Virgulas" onde Nogueira terá um papel essencial (entretanto já tinha pub­licado em a "Maria Rita" em 85, "O Pae Paulino" e "Comédia Ilustrada" de 91). Alberto Meira, nos seus Verbetes Biográficos em "O Tripeiro", esclarece-nos quem é este tripeiro, mais um raphaelista na arte do humor: António de Sousa Nogueira Júnior nasceu no Porto, freguesia de S. Nicolau, a 9 de Setembro de 1854, onde também faleceu, a 15 de Novembro de 1921.
Autodidacta, quer no estudo de vários idiomas, quer na prática do desenho, da litografia e da gravura. Sobretudo como desenhador, a sua obra é considerável. Por muitos anos desenhou para as oficinas de gravura química de «O Comércio do Porto» e serviu outros estabelecimentos industriais. Em 1 de Outubro de 1893 apareceu o semanário ilustrado «Pontos e Virgulas», tendo como redactores Augusto Pinto e Teotónio Gonçalves e logo no nº 8 apresenta Sousa Nogueira como ilustrador, em substituição de Avelino de Sousa Pires Guimarães, e nessa situação se conserva até ao último número, em 28 de Dezembro de 1895.
Mas, passados poucos dias, a 5 de Janeiro do ano seguinte, surge novo semanário de idênticas características, «Os Pontos», agora com Sá de Albergaria na Direcção literária e Nogueira na Direcção artística. Terminou a publicação com o nº 52, do 9° Ano, em 18 de Dezembro de 1904.
São, portanto, doze anos de actividade constante a ilustrar semanalmente as quatro páginas, das oito que compunham os periódicos do género, naquela época. A primeira dessas páginas era destinada ao retrato duma personagem em evidência, portuguesa ou estrangeira, e as três restantes à critica humorística, geralmente visando os acontecimentos da vida politica.
O feitio retraído, modesto em extremo, de Sousa Nogueira, o seu viver constante num ambiente familiar, muito recatado, não era de molde a dar-lhe possibilidades de se distinguir como caricaturista, mas em compensação, as suas belas qualidades, de desenhador sobressaem nos retratos, que constituem a valiosa galeria nos seus semanários.
Afora a obra referida, podemos indicar a colaboração artística de Sousa Nogueira n' «O Comércio do Porto», números ilustrados do Natal de 1907 a 1914, 1916 e 1917 e na mesma publicação, número de Carnaval de 1900.
Há também desenhos seus em «A Comédia Ilustrada» - Porto, 1891; «O Pae Paulino» (2a série) - Porto, 1891 e «O Cunha» - Almanaque, 6° Ano - Porto, 1911.
Como gravador, Nogueira conhecia todas as diversas modalidades, encontrando-se dispersas as suas produções, pois a maior parte destinaram-se a fins comerciais e industriais.
É interessante ver como fervilha o humor gráfico, parecendo até que não existem problemas com a censura (em 1890 foi publicada uma nova Lei de Imprensa, onde a opressão jornalística está bem presente, reforçada em Fevereiro de 1891 e em 1898) com a política. É como se houvesse boa saúde económica na sociedade, em vez da crise constante, em que o público anda quase sempre de calças na mão, e cheio de 'albardas' sobre os costados. De todas as formas, os jornais surgem (é verdade que também desaparecem de imediato), assim como artistas do humor. Se na grande maioria eles são medíocres, e não merecem referência histórica, mesmo que quiséssemos falar desses artistas, pela pacatez das suas vidas, muitos deles amanuenses anódinos, artesãos de casas tipográficas, vivendo o dia a dia na sobrevivência pacata, nada sabemos deles. De igual modo tem sido difícil falar da vida de alguns deles, que pela sua obra se têm destacado da mediocridade.
Outra questão é se todo o desenho gráfico que surge na imprensa, mesmo com intuitos humorísticos pertence na verdade à arte da caricatura. Julieta Ferrão, no seu livro "RBP e a Crítica" diz-nos que "não é fácil ser cari­caturista, não basta o conhecimento profundo do desenho, das proporções, o aturado estudo! Para se ser caricaturista é necessário possuir um temperamento e uma visão muito invulgares, reunir ao conhecimento profissional do desenho, especiais qualidades de imaginação, de observação, de chiste. Com pertinaz estudo pode-se vir a ser um desenhador humorista, não um caricaturista. O caricaturista, na mais alta e mais complexa expressão da sua arte, tem de ser um sociólogo, moralizador, critico, sensatamente mordaz, sem nunca deixar de ser Artista. Alguma coisa complicada e rara."
Se do grupo que se segue nenhum chega a ser Caricaturista, neste âmbito conceptual, mais uma vez registamos aqui a série de nomes que têm aparecido nestes últimos anos na imprensa satírica: (Alfredo) N. Santos, Zé do Grilo, Zé da Rita, Gil, Braz, E. Castro, Raul, Albatróz, Pedro Selvas, Júlio Machado, Calado, Henri Grilló, Gama, Káran, S.Maurice, A.S. Guimarães, J. Galvão, A.S. Pires Guimarães, Raphael Gil, Augustos, Mariares, ,J.R., J. Con­stantino, J. Rebello ... Alguns deles ficarão posteriormente conhecidos na pequena história da pintura e do desenho, sendo o humor o primeiro passo de sobrevivência em início de carreira.
Em relação aos temas da caricatura, já referimos a importância de Fontes Pereira de Mello que dominará muitas das sátiras, mas será uma injustiça não fazer a referência a todos os governantes que ao longo destes anos dividiram entre si os destinos do país, procurando constantemente surgir nas páginas satíricas, para sua glória pessoal, e para castigar os pérfidos caricaturistas com mais trabalho. Nomes como Anselmo Braamcamp, António Serpa, Rodrigues Sampaio, Marquês D'Âvila, José Luciano de Castro, João Crisóstomo, Mariano de Carvalho, Hintze Ribeiro, Júlio de Vilhena, Serpa Pimentel, Barjona de Freitas, Tomás Ribeiro, António Augusto de Aguiar, Barros Gomes, Dias Ferreira ... um João Franco ascendente ... são uma constante nas páginas dos jornais, e nos desenhos aqui apresentados (gostaria de ter tido a possibilidade temporal de apresentar todos os desenhos com as personagens identificadas, pois conseguiria fazer facilmente alguns, e com muito mais trabalho outros, contudo a falta de disponibilidade temporal não o permite).
São nomes que se vão mantendo, ou alternando ao longo dos anos, pelo menos desde que Raphael se iniciou na caricatura em 1870. Alternaram os políticos, uns morreram, outros reformaram-se, e os tempos foram também mudando. A influência do 1848 francês já estava ultrapassada, e as influências do 1890 francês far-se-iam sentir de outra forma. As asneiras governativas sucediam-se, a monarquia não conseguia suster o aumento constante da crise do regime.
Mas existe uma personagem, com barba, um ar um pouco de 'judeu' que se destaca pela constante crítica que lhe é endereçada. É Henrique Burnay o banqueiro que, se por um lado conseguiu financiar as grande obras que trouxeram um pouco de progresso a Portugal, por outro lado levou os diversos governos à bancarrota, e consequente aumento de impostos sobre o lombo do Zé. Sendo um homem do progresso, é também o homem a quem chamam ladrão, oportunista, vendilhão do país... o Homem dos Monopólios, e verdadeiro senhor do país. Raphael Bordallo Pinheiro continuava a ser o grande mestre estético do humor gráfico, mas cada vez menos o virulento caricaturista da "Lanterna Mágica" e da primeira série do "António Maria". Naturalmente a presença de Guilherme d'Azevedo, Ramalho Ortigão... nesses primeiros anos incutia uma maior agressividade aos seus jornais, mas as diversas desilusões no meio jornalístico (com os jornalistas e não com·os políticos), no meio político (com os políticos e não com os jornalistas), e no âmbito económico que onde tocava, mesmo que fosse sucesso económico, Raphael tinha artes de perder dinheiro), a doença, o interesse cada vez mais crescente pela cerâmica, afastaram-no aos poucos do prazer da sátira, do humor gráfico. Os seus próprios jornais, onde o filho Manuel Gustavo não tinha alma de sátiro, antes de um ironista dandy, iam perdendo agressividade. Vivendo nos brandos costumes da época, verifica-se um aumento de assuntos da "high-life", entre cortados com momentos especiais de grande fúria satírico-patriótica ...
Se nunca conseguirão substituir a importância dos jornais dos Bordallos, novos artistas irão substitui-los na agressividade satírica, pondo-se à frente na luta contra o regime.

Monday, March 09, 2009

Pharaohs Magazine (Published in Cairo by FECO group Egypt) Issue# 067

Dear Friends,
It's a great honor to me to send you Pharaohs Magazine (Published in Cairo by FECO group Egypt) Issue# 067 I hope that you enjoy it, and welcome for any Material (Cartoons - Caricatures - Articles - News) to be Published in our Magazine.You can click on this link to download this Issue:
http://www.pharaohs.effatcartoon.com/Issues%20Magazine/Issue%20070.pd
for New site for Pharaohs Magazine:
www.pharaohs.effatcartoon.com
Sincerely,
Ismail, M. EFFAT
President FECO of EGYPT (Federation of Cartoonists Organizations) Free-Lanser CartoonistCorrespondent of WittyWorld Int. Magazine PS. welcome to visit my web site:
www.effatcartoon.com (under construction)
www.pharaohs.effatcartoon.com
http://effat.8m.com/
http://vilagokorseg.hu/Gallery/2002/Effat/index.html
http://hajnos.miroslaw.w.interia.pl/effat.htmwww.4islam.com/effat

Catalogue Tourism

FREE DOWNLOAD
Your own Copy
Of “TOURISM”
Cartoon/Comics Competition
CATALOQUE:
http://serbonline.webs.com/apps/photos/album.jsp?albumID=4588815

www.nosorog.rs.sr

Friday, March 06, 2009

Humour by Pitigrilli

«The humour is a difficult art, if is to light we don't understand it and if is too heavy may crack the feet's to whom that throw's it»
«O humor é uma arte dificil, se é muito ligeiro não se compreende e se é muito pesado pode esmagar os pés a quem o lança»

Novo blog de caricaturas de Miguel Salazar

Meus caros amigos,
O blogue que criei recentemente, e que agora vos apresento, não é mais do que uma compilação de todas as caricaturas e cartoons que tenho feito ao longo destes últimos 30 anos.
Neste momento o meu "Álbum de Caricaturas e Cartoons" tem já quase uma centena de desenhos, muitos dos quais têm sido publicados na blogosfera, desde há um ano a esta parte.
As datas que são colocadas em cada artigo são as que eu suponho que tenham sido aquelas em que os desenhos foram feitos, umas com maior certeza, outras com menos...
O álbum será actualizado em dias alternados, não só com os desenhos que entretanto hei-de fazer, mas também com os mais de 300 que tenho guardados.
Para que seja mais fácil a consulta das "novidades", o artigo que será sempre o mais recente fará menção dos desenhos que vou colocando (com as respectivas hiperligações).
Para que seja mais fácil a compreensão dos cartoons mais antigos, procurarei fazer sempre a sua contextualização histórica.
Por último, criei um Livro de Honra para quem queira fazer algum comentário global sobre o blogue.
O acesso a esse Livro de Honra também é feito através do tal artigo que será sempre o mais recente, com a respectiva hiperligação.
Claro está que os comentários específicos a um ou outro artigo (ou desenho), deverão ser feitos na caixa de comentários desse mesmo artigo.
Este pareceu-me ser o melhor formato para aquilo que eu queria criar, mas com certeza que muitas alterações poderão e deverão vir a ser feitas, quer seja por aquelas que me ocorram, quer seja por opiniões que me queiram dar e que desde já agradeço.
Construir este Álbum está a ser uma tarefa agradabilíssima e só espero que as pessoas possam disfrutar pelo menos um pouco daquilo que eu tenho disfrutado.
Ficarei muito satisfeito se assim for.
Espero que gostem de...

http://miguelsalazar.blogs.sapo.pt/

Um abraço,
Miguel Salazar

Wednesday, March 04, 2009

"Sentido de Humor" pelo Papa João XXIII

"O Sentido de humor é um dever para com o próximo"
"The sense of humour is a duty to the fellow creature"

Um Blog Homógrafo - HUMORGRAFO de Nicolás Saraintaris

Macedo de Sousa:
Conocí su blog por un error de tipeo, ya que ingresé mal los caracteres de
www.humorgrafo.blogspot.com
(blog que administro) y confundí la última o por una e.Y está bien que así haya sido, siendo el grafo pilar de mis viñetas diarias (la única tira diaria sin dibujante).Desde aquel error, sigo las noticias de su blog (en el que me he enterado de concursos y nombres de artistas que desconocía).Lo felicito e invito a que se dé una vuelta por mi dirección, igual que la suya, a excepción de la última letra (www.humorgrafo.blogspot.com)
Mando un cordial saludoWilliam GesturePs (1): Aquí le dejo las instrucciones del sitio (las viñetas puede verlas en el blog, alfabéticamente ordenadas)
CÓMO INICIARSE-
Mirar fijamente el caracter.
-Dejar que cada letra diga más de lo que dice.
-La imaginación (transformación en imagen) hará el resto.
Fuera de lo que dice, cada caracter se abre al infinito de la narración.
Ps (2). Lamento no poseer los suficientes conocimientos del portugués como para redactarle el corriente en la lengua de Pessoa (si así lo quiere, puedo redactárselo en la lengua del bardo inmortal, al que con mi pseudónimo refiero: William Gesture)






Tuesday, March 03, 2009

Humour by Lin Dutang

«The chemical function of humour consists in the change of the caracter of our ideas. The humour is the alchemy able to transform the critical aspects of society into hope.»
«A função quimica do humor consiste em mudar o caracter de nossos pensdamentos. O humor é a alquimia capaz de transformar os aspectos críticos da sociedade em esperança.»

Monday, March 02, 2009

Inauguração da Exposição Luis d'Oliveira Guimarães "Espirito de uma época" em Coimbra a 28 de Fev. 09







Osvaldo Macedo de Sousa, Professor Doutor Rui Alarcão,
Prof. Doutor Antonio Pita (Director da Cultura Centro)
e o Vereador dr. Mário Nunes
O Professor Doutor Rui Alarcão, Drª Paulo Oliveira Guimarães e
Drª Leonor Oliveira Guimarães (Reunião de familia)
O Presidente da Câmara Dr. Carlos Encarnação visitando a exposição
 UMA PRODUÇÃO HUMORGRAFE

Sunday, March 01, 2009

Humour by Oscar Wilde

The humour is the courtesy of the desperation
O humor é a cortesia da desesperança

programación de poétrie 2009

Apreciado Osvaldo
Te comparto la programación de poétrie 2009 en la que fueron seleccionados dos videos míos por el comité organizador. Igualmente te hago llegar, si lo consideras pertinente en tu blog, la carta de su presidente, en la que agradece la divulgación de esta actividad que entrega interdisciplinariamente a los artistas de distintas partes del mundo que tienen relación con Actés de Présence.
Un abrazo desde Madrid.
CARLOS ALBERTO VILLEGAS URIBE
http://termitacaribe.blogspot.com/
http://www.youtube.com/watch?v=rWXjhmzP6k4
http://lacomunidad.elpais.com/tags/carlos-alberto-villegas-uribe
http://bitacoradeulises.blogspot.com/
http://redreir.blogspot.com/
http://ahiestapinta2.blogspot.com/

Paris, le 28 février 2009
Chère Amie, cher Ami,
En pièce jointe, vous trouverez (aux formats ".jpg" et ".pdf") l'invitation-programme de Poétrie 2009 sous la forme destinée à être diffusée par internet. Ne vous privez pas de la diffuser largement !
Le document ".pdf" a été conçu pour que les personnes souhaitant l'imprimer puissent le faire en recto-verso pour ensuite le plier et l'avoir au format A5. Cela explique que les pages extérieures (1 et 4) soient "inversées", c'est-à-dire que la page 4 apparaisse à gauche et la page 1 à droite.
Dans les jours qui viennent, nous aurons à la disposition de ceux qui le souhaiteraient, une version destinée à être placée dans des sites (les pages 1 et 4 ne seront pas inversées). Si vous souhaitez la placer dans votre site, n'hésitez pas à nous demander cette version du document.
Une autre possibilité consisterait à placer dans votre site un lien vers l'affiche et le programme qui seront sous peu visibles sur le site d'Actes de présence. Si cette forme de diffusion de l'information vous intéresse, dites-le-nous pour que nous vous envoyions le lien correspondant.
Par avance, merci de diffuser largement les informations sur Poétrie 2009
Amicalement,
Pedro VIANNAPrésident d'Actes de présence

Actes de présence
2 ter, passage de Clichy
F-75018 PARIS
Téléphones : +33 (0)9 51 79 61 37
+33 (01) 42 93 61 37
Fax : +33 (0)9 51 79 61 37
Courriel : actesdepresence@free.fr


Historia da Caricatura de Imprensa em Portugal - 1892 (João Amaral, Alonso)

Por: Osvaldo Macedo de Sousa

Em 92 surgem mais títulos, numa roda viva, ou seja "O Gato Preto" (desenhos de J. Galvào), "Universal"... Ao referir estes títulos, não quer dizer que esteja a mencionar todos os jornais satíricos, ou jornais com ilustrações humorísticas que foram publicados em Portugal ao longo de todos estes anos.
Na realidade tem havido uma série de títulos que têm passado ao lado, ou porque os desenhos são muito maus, ou porque raramente têm ilustrações, ou porque têm gravuras não políticas, mas de entretenimento infantil, de modas, de narrativa gráfica... É impossível, e fastidioso, fazer aqui a listagem de todas os periódicos, porque como já referi parecem cogumelos com desenvolvimento e morte espontânea. Refiro normalmente os mais importantes, e um ou outro que não merecendo grande registo para a história, fica apenas como apontamento da diversidade da imprensa que se foi desenvolvendo ao longo destes anos.
Em relação aos caricaturistas, nem sempre temos desenvolvido as referências a todos eles. A respectiva selecção tem duas vertentes: o desconhecimento de dados biográficos já que a maioria deles surgem e desaparecem no nada), ou porque a sua qualidade estética é tão baixa, que não merecem desenvolvimento de dados informativos. Contudo nesta década de 90 irá surgir uma nova geração de caricaturistas que enriquecerão esta arte, e apesar de poucos deles estarem ao nível do grande mestre, serão a garantia da continuidade da caricatura nos anos vindouros. Precisamente neste ano, nas páginas da "Galeria Portuguesa" (1892/3) surge um novo artista, que assina João Amaral, mas que por baptismo é João Moreira Guedes do Amaral (aqui também colaborará João Constantino).
O seu biógrafo Francisco Cordeiro Laranjo, em catálogo de exposição retrospectiva de 1974, descreve a sua biografia da seguinte forma: «Viviam seus pais ao fundo da Olaria, a 4 de Novembro de 1874, quando nasceu. Naquela rua (que o nome não confunda, quem não conhece Lamego) naturalmente, tinha seu pai oficina e estabelecimento de sapataria. Mudaram-se depois para a Rua Macário de Castro, onde a mãe Damiana amassava a afamada «triga-milha». »
«/.../ Nasceu com o gosto pelo desenho, mas os mestres Gregório Lopes, Cristovão de Figueiredo e Garcia Fernandes já há muito haviam morrido. Quem, agora, para mestre ? »
«Demanda o Porto e trabalha como lavrante de ourives, no estabelecimento de um irmão mais velho e frequenta, como ouvinte, a Academia Portuense das Belas Artes.»
«É desta altura o "Álbum de Serões" onde deixa as suas primeiras caricaturas. Dedica este trabalho a seu irmão Luís, a quem era muito afeiçoado. Esta amizade, e não só, levou-o até ao Brasil, mas a saúde não lhe consentiu permanência naquelas paragens.»
«No Porto, os seus trabalhos artísticos passam pelos admirados olhos dos colegas nas Belas Artes, e são apreciados pelo grande mestre que foi Bordalo Pinheiro. Colabora então na "Galeria Portuguesa" (1892-93), é director artístico do "Charivari" (1898), desenha para o jornal "Raboleva" (1905), para o "Riso" (1905), para ''A Careta" (1909) , para "O Norte" (1909), para "O Século Cómico" (1913) e para outros.»
«Mais tarde, os seus desenhos irão aparecer também em obras como ''Artistas de Lamego" de Vergílio Correia, "Monumentos e Esculturas" do mesmo autor e "Mobiliário Artístico Português" de Alfredo Guimarães e Albano Sardoeira.»
«Nas «festas», todo o bom lamecense - e João Amaral era lamecense dos quatro costados - vem a Lamego. Aqui se acendem outras paixões: a que o leva a dedicar-se ao teatro amador, e a que o conduziu ao casamento. Então, constituída família, à boa maneira patriarcal, não volta para a cidade das Artes livres. João Amaral ensina agora desenho e pintura na sua terra natal. O grande pedagogo que foi o Padre Alfredo Pinto Teixeira, ao tempo Director do Colégio de Lamego, convida-o a ingressar no seu corpo docente, onde amparou e estimulou carinhosamente as vocações artísticas que ali descobria.»
«Outro notável lamecense, o Doutor Alfredo de Sousa, conheceu em João Amaral, o fundador e primeiro Director do Museu de Lamego no antigo Paço, que se deve à munificência do Bispo D. Manoel de Vasconcelos Pereira.»
João Amaral no campo do teatro foi também autor, encenador e cenógrafo. Morreu a 27 de Julho de 1955.
Em relação aos temas políticos, naturalmente o azedume continuava em relação à imperial Inglaterra, a terra dos bêbados, dos desacateiros planetários, a terra do John Bull.
Os símbolos nacionais não nascem espontaneamente, antes surgem sob uma pressão social e estética. Se o Zé Povinho nasceu perante o desespero caricatural, e com desprezo por um povo amorfo e sem brio nacional, o John Bull nasceu como fleuma nacionalista contra os sonhos imperiais de um Napoleão continental, francês. Esse orgulho de raça, desenhado primeiro como um boi possante, aliado à Britânia, passou posteriormente a ser representado como um bojudo personagem, bem alimentado pelas colónias que foi invadindo e roubando, de faces rubras pelo sangue espezinhado pelos Drakes Piratas, e que na sua soberba imperial foi conquistando inimigos por todo o mundo.
Portugal e a Inglaterra, segundo diz a história e alguns documentos, têm a mais velha aliança no mundo das nações, contudo frequentes vezes essa aliança foi "traída" (sempre pela segunda outorgante), e o John Bull considerado como um dos piores inimigos da nossa soberania e nacionalidade. Se raramente o John Bull surge na nossa caricatura como um aliado, na segunda metade do século era esta a sua imagem:
"No seu aprumo de pessoa fina / O John espanta uma cidade inteira / e anda a cahir de bebado, se apanha / de vinho bom, sortida garrafeira.
E d'ouro tendo os cofres atulhados / pois que do céu parece que lhe cai / para roubar-lhe a caixa do relógio / John é capaz d'assassinar o seu Pae.
Enfim! Enfim! é um vicioso e mau! / Na City espalha o grito de terror / e o mundo aponta o nome seu, dizendo / - É John Bull, o Jack estripador! (Almeida e Silva, in "Charivari" 22/2/1890)
Sentindo-se estripado no orgulho e na aliança, por mor de um ultimatum, as simpatias do Zé para com ele não eram muitas, e o caricaturista não se cansará de o denunciar: "Cathecismo Anglo-Germânico: Obras de Misericórdia - 1°: Tirar a camisa a quem a tiver" (Nogueira in "Pontos" 16/7/1899);
'«A amabilidade Inglesa - O rapazinho Zé anda mal arranjado, traz uma gravata que é uma indecência. John Bull, caridoso, dá-lhe uma nova e leva a sua amabilidade até ao ponto de lha pôr ao pescoço. Mas quando lhe der o nó hão-de ver como ele aperta com força (esganando-o)» (MGBP in "António Maria" 917/1892)
«Carícias de John Bull- Eis como a Inglaterra nos abraça e nos beija, levando-nos a carne, a bolsa, e o fato. Abraços de tigre, e beijos de Judas. Bandidos!...» (Almeida e Silva in "Charivari", 25/1/90) Deu-se pois, nesses tempos, o confronto entre o Zé despeitado, e um John Soberbo pleno de "humour" superior, que mesmo difamado, insultado, querelado nunca deixou de se instalar com os seus negócios, manter as suas feitorias... e sempre com um barco à disposição de D. Carlos para o caso deste necessitar de fugir à república.
Para a monarquia parecia que estes casos eram somenos, e os partidos o que queriam era sobreviver, com cada político a lutar desesperadamente pela sua manutenção no poder, mesmo que para isso fosse necessário mudar de partido, jogando nas transferências constantes, já que, fosse qual fossem os nomes dos partidos monárquicos, todos tinham a mesma ideologia. E como diz o adágio popular "De Deus vem o bem, e do Governo vem o mal" (in Pontos nos ii de 11/9/1890)
O mal principal que vinha do governo, eram os impostos que cada vez mais espartilhavam o Zé, uma grande espiga sob os seus ombros: «...todos têm a sua espiga: uns a doença, outros os empregos, outros os jornais e todos a falta de dinheiro, a maior de todas as espigas» (RBP, in António Maria 27/5/82)
O imposto é uma necessidade governamental: « - O patriotismo exige que o país se dispa um pouco mais ... - Mais do que isto? (pergunta o Zé já todo nu) - Sim, exige-o o patriotismo» (RBP, in Amónio Maria 13/1/81), já que como o desenhou Cecília em 1848, o Orçamento é uma cuba rota, que os impostos nunca conseguem encher. Só que quem paga mais, não é quem tem, mas sempre o que não tem, o Zé - «Aguenta, Zé! A coisa vem do alto, manda-a nosso senhor; portanto puxa dos cordões à bolsa, paga e não bufes!... » (Almeida e Silva, in Charivari 26/4/90)
Neste ano de 92, ao lado de M.Pinto, começam a surgir no "Charivari" trabalhos assinados por Alonso, e outros por Santos Silva. Na realidade "Alonso" era o pseudónimo de Joaquim Guilherme Santos Silva, e tudo leva a crer que ambos são uma pessoa só, mas ao mesmo tempo é estranho o mesmo artista assinar com dois nomes diferentes no mesmo jornal, principalmente quando a colaboração nem é muito abundante.
Alonso, ou Joaquim Guilherme Santos Silva é um lisboeta nado em 1871 (morre em Sintra em 1948), e que se afirmaria nas diversas vertentes artísticas, como a decoração, publicidade, ilustração, banda desenhada, professorado (Mestre na Escola Amónio Arroio), mas onde o humor teve um papel sempre presente, e fundamental na sua obra. O seu traço, apesar de marcado pela época, conseguirá uma identidade própria, com humor irónico, simples mas agradável, sem deixar contudo de ser crítico e incisivo.
Ficará também como marca da sua personalidade, a grande humildade, e a pacatez da sua vida, sempre pronto a trabalhar, colaborar, criticar, as não entrar em querelas inúteis. Exercia sua profissão com ética, e se possível com o espírito mais eclético possível, sem recusar o anarco-sindicalismo, o monarquismo, o republicanismo... procurando a objectividade caricatural que Raphael já tinha defendido de ser oposição ao governo, e oposição às oposição. Raphaelista de formação estética, e oposicionista por opção satírica, será um dos casos curiosos de republicano durante a monarquia, e monárquico durante a república.
Vasta é a sua obra gráfica, começando, como já referi no "Charivari" do Porto, para onde enviava os seus trabalhos, passando posteriormente pelo "Passatempo", "O Arauto", "A Paródia", "Os Ridículos", "O Século", "Ilustração", "O Thalassa" ... entrando pela Primeira República, passando pelo Estado Novo voltando a falar da sua obra nesses volumes. De todas as suas colaborações ficará a sua marca principalmente em "Os Ridículos" onde durante três décadas terá direito à primeira página.

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